Hoje os alunos do 7º ano, sala 3, matutino iniciaram o dia ouvindo a
narrativa do conto africano A Serpente de Olumo, que reproduzimos na íntegra abaixo,
o interessante é que cada um teve a oportunidade de escolher um final para a
História, nos comentários postaremos alguns dos criativos desfechos propostos
pelos alunos.
A SERPENTE DE OLUMO
Um jovem, chamado Ayobami, vivia feliz na sua
aldeia até ao momento em que, tendo atingido a idade adequada, decidiu, com o
consentimento dos pais, arranjar mulher e casar.
Ayobami tinha duas amigas que já conhecia há muito tempo e com as quais passara toda a sua infância: a mais nova chamava-se Olu, a outra Yemesi. Ayobami queria absolutamente casar-se com uma das duas, mas não sabia qual delas escolher. Eram muito diferentes uma da outra, mas igualmente belas.
Pelo seu lado, as duas jovens amavam Ayobami. O homem era bom trabalhador e excelente caçador; possuía o sentido da justiça, sendo respeitado em toda a aldeia e bastante conhecido nos arredores. Ayobami era rico e bem constituído, teria podido muito bem casar com as duas raparigas ao mesmo tempo; mas a tradição não o permitia. Não conseguindo decidir-se, viam-no ficar longas horas sentado diante da sua cabana, a examinar as vantagens que teria em se casar com uma ou com outra. Quando julgava ter decidido e se levantava para ir anúnciar a boa nova a seus pais, pensava imediatamente nas qualidades da outra e voltava a hesitar.
As duas jovens, por seu lado, rivalizavam em gentileza e em beleza, não estando nenhuma delas disposta a ceder o seu lugar à outra. A última palavra cabia, pois, a Ayobami. Precisava de saber, a todo o custo, qual das raparigas o amava mais.
Uma tarde, enquanto as duas raparigas estavam sentadas ao pé de Ayobami, estando este a refletir nesse problema, uma serpente transparente saíu da floresta de Olumo, uma das colinas da região de Abeokuta. Tinha à cabeça três enfeites, e todo o seu corpo, extremamente comprido, fumegava ligeiramente ao deslizar em silêncio por entre as ervas. Quando chegou perto da fogueira, ergueu-se sobre a cauda e dançou por instantes, enquanto as chamas brilhavam nos seus olhos vermelhos. Todos estes sinais lhe davam uma aparência mágica, e toda a gente reconheceu assim nela uma serpente enfeitiçada e sagrada.
Ayobami, que estava de costas para a serpente, não a viu chegar, e quando as duas raparigas finalmente a avistaram, já era demasido tarde. Gritaram ao mesmo tempo quando a serpente mordeu Ayobami na coxa, antes de desaparecer na noite. Ela cumprira assim a missão que os deuses lhe tinham confiado.
Em breve, Ayobami foi obrigado a ir-se deitar no interior da sua cabana. As duas jovens
despertaram então toda a aldeia. Foram procurar o curandeiro que, reconhecendo nisso um sinal dos deuses, não quis intervir.
As velhas mandaram, então, ferver imediatamente umas ervas e uns pós, que puseram na ferida, mas sem sucesso. Tudo foi tentado para salvar a vida de Ayobami; contudo, umas horas depois, este acabou por morrer, sem sequer ter voltado a abrir os olhos e, sobretudo, sem ter chegado a dizer qual das duas jovens preferia.
Ambas se puseram então a chorar a morte do seu amigo. De manhã, Olu, a mais nova, levantou-se e proferiu as seguintes palavras:
-Sem a existência de Ayobami, a minha vida já não tem sentido. Quando o fogo morre, o fumo desaparece com ele. Não posso viver sem a sua presença. Assim, vou hoje juntar-me a ele na morte.
E, antes que alguém a tivesse podido impedir, pôs-se a correr através do mato. Encontrou a pista da serpente enfeitiçada, foi ter com ela e, por seu turno, fez com que ela a mordesse. Olu tombou por terra, caindo entre as ervas, e morreu pouco depois, julgando estar aí todo o preço do seu amor.
Yemesi não sabia o que fazer. Refletiu alguns instantes e, depois, de súbito, decidiu-se. Entrou na cabana de seu pai, pegou na grande catana pendurada numa das paredes, e seguiu igualmente a pista da serpente. Quando a apanhou, e no momento em que erguia a arma para lhe cortar a cabeça, a serpente ergueu-se à sua frente e disse-lhe:
-Yemesi, não me mates! Se me deixares viver, ajudarte-ei a salvar Ayobami.
A jovem aceitou e a serpente deu-lhe, então, dois saquinhos, um contendo um pó negro e outro um pó branco.
-Pega nestes dois sacos e pôe-te em cima do cadáver de Ayobami. Fecha os olhos e lança o pó negro para muito longe, na direção do sol nascente, e o pó branco também para muito longe, na direção do sol poente.
Yemesi seguiu os conselhos da serpente e, de imediato, Ayobami e Olu foram misteriosamente ressuscitados.
Ayobami não hesitou mais e escolheu aquela que devia ser a sua esposa para toda a vida.
Caro leitor se fosses Ayobami, qual das duas jovens terias escolhido: aquela que lhe provou o seu amor morrendo com ele, ou aquela que lhe voltou a dar a vida.
Ayobami tinha duas amigas que já conhecia há muito tempo e com as quais passara toda a sua infância: a mais nova chamava-se Olu, a outra Yemesi. Ayobami queria absolutamente casar-se com uma das duas, mas não sabia qual delas escolher. Eram muito diferentes uma da outra, mas igualmente belas.
Pelo seu lado, as duas jovens amavam Ayobami. O homem era bom trabalhador e excelente caçador; possuía o sentido da justiça, sendo respeitado em toda a aldeia e bastante conhecido nos arredores. Ayobami era rico e bem constituído, teria podido muito bem casar com as duas raparigas ao mesmo tempo; mas a tradição não o permitia. Não conseguindo decidir-se, viam-no ficar longas horas sentado diante da sua cabana, a examinar as vantagens que teria em se casar com uma ou com outra. Quando julgava ter decidido e se levantava para ir anúnciar a boa nova a seus pais, pensava imediatamente nas qualidades da outra e voltava a hesitar.
As duas jovens, por seu lado, rivalizavam em gentileza e em beleza, não estando nenhuma delas disposta a ceder o seu lugar à outra. A última palavra cabia, pois, a Ayobami. Precisava de saber, a todo o custo, qual das raparigas o amava mais.
Uma tarde, enquanto as duas raparigas estavam sentadas ao pé de Ayobami, estando este a refletir nesse problema, uma serpente transparente saíu da floresta de Olumo, uma das colinas da região de Abeokuta. Tinha à cabeça três enfeites, e todo o seu corpo, extremamente comprido, fumegava ligeiramente ao deslizar em silêncio por entre as ervas. Quando chegou perto da fogueira, ergueu-se sobre a cauda e dançou por instantes, enquanto as chamas brilhavam nos seus olhos vermelhos. Todos estes sinais lhe davam uma aparência mágica, e toda a gente reconheceu assim nela uma serpente enfeitiçada e sagrada.
Ayobami, que estava de costas para a serpente, não a viu chegar, e quando as duas raparigas finalmente a avistaram, já era demasido tarde. Gritaram ao mesmo tempo quando a serpente mordeu Ayobami na coxa, antes de desaparecer na noite. Ela cumprira assim a missão que os deuses lhe tinham confiado.
Em breve, Ayobami foi obrigado a ir-se deitar no interior da sua cabana. As duas jovens
despertaram então toda a aldeia. Foram procurar o curandeiro que, reconhecendo nisso um sinal dos deuses, não quis intervir.
As velhas mandaram, então, ferver imediatamente umas ervas e uns pós, que puseram na ferida, mas sem sucesso. Tudo foi tentado para salvar a vida de Ayobami; contudo, umas horas depois, este acabou por morrer, sem sequer ter voltado a abrir os olhos e, sobretudo, sem ter chegado a dizer qual das duas jovens preferia.
Ambas se puseram então a chorar a morte do seu amigo. De manhã, Olu, a mais nova, levantou-se e proferiu as seguintes palavras:
-Sem a existência de Ayobami, a minha vida já não tem sentido. Quando o fogo morre, o fumo desaparece com ele. Não posso viver sem a sua presença. Assim, vou hoje juntar-me a ele na morte.
E, antes que alguém a tivesse podido impedir, pôs-se a correr através do mato. Encontrou a pista da serpente enfeitiçada, foi ter com ela e, por seu turno, fez com que ela a mordesse. Olu tombou por terra, caindo entre as ervas, e morreu pouco depois, julgando estar aí todo o preço do seu amor.
Yemesi não sabia o que fazer. Refletiu alguns instantes e, depois, de súbito, decidiu-se. Entrou na cabana de seu pai, pegou na grande catana pendurada numa das paredes, e seguiu igualmente a pista da serpente. Quando a apanhou, e no momento em que erguia a arma para lhe cortar a cabeça, a serpente ergueu-se à sua frente e disse-lhe:
-Yemesi, não me mates! Se me deixares viver, ajudarte-ei a salvar Ayobami.
A jovem aceitou e a serpente deu-lhe, então, dois saquinhos, um contendo um pó negro e outro um pó branco.
-Pega nestes dois sacos e pôe-te em cima do cadáver de Ayobami. Fecha os olhos e lança o pó negro para muito longe, na direção do sol nascente, e o pó branco também para muito longe, na direção do sol poente.
Yemesi seguiu os conselhos da serpente e, de imediato, Ayobami e Olu foram misteriosamente ressuscitados.
Ayobami não hesitou mais e escolheu aquela que devia ser a sua esposa para toda a vida.
Caro leitor se fosses Ayobami, qual das duas jovens terias escolhido: aquela que lhe provou o seu amor morrendo com ele, ou aquela que lhe voltou a dar a vida.
Você também pode deixar seu comentário com a sua ideia para o final dessa linda história!
ResponderExcluirAyobami escolheu Yemesi que o ressucitou, se casaram,tiveram vários filhos. Olu , sua outra amiga foi a madrinha do casamento, sofreu bastante porque não casou com Yemesi, mas um dia ela entendeu.
Larissa Cristina Costa Barbosa
Ele estava muito indeciso, mas escolheu Yemesi, porque ela lhe deu a vida, eles casaram-se e tiveram três filhos um deles de chamava Ayomesi, viveram felizes para sempre.
ResponderExcluirRaissa Beatriz Mendes Santos Jacinto
Ayobami se casou com Olu, mas ele tinha uma grande gratidão com Yemesi, o casamento de Ayobami foi muito lindo e eles viveram felizes para sempre.
ResponderExcluirHingrid Lourrany Pinto Sousa
ResponderExcluirAyobami se casou com Olu e viveram felizes para sempre.
Thaís Gabriela Correa Costa
Ele deveria escolher a que morreu por amor, pois é o que eu faria se fosse ele.
ResponderExcluirRayan Lucas Costa Pestana
Então ele se casou com Yemesi, a moça que o ressuscitou, e casaram-se e foram felizes para sempre.
ResponderExcluirAna Caroline Alves Abreu
Ayobami escolheu Olu, pois ela teve uma linda atitude de amor. Já com a data do caamento marcado Olu estva nervosa, mas logo se acalmou, pois estava com o seu amado. O dia do casamento foi tudo como ela quis, a festa foi linda e foram felizes para sempre.
ResponderExcluirJosiellen Cristina Souza Figueirêdo
Depois de ter ressuscitado Ayobami escolheu Olu para se casar, porque a outra ia matar a cobra para viver feliz e Olu se matou por amor.
ResponderExcluirRuhan Pablo Sodré Sousa
Quando Ayobami ressuscitou já sabia com quem ia se casar, ele decidiu se casar com Olu, que provou o seu amor morrendo por ele, eles se casaram e tiveram três filhos e viveram felizes para sempre.
ResponderExcluirGeslayne Souza Diniz
ResponderExcluirAyobami escolheu Olu, com quem se casou e teve dois filhos, uma menina e um menino, e morreram velhinhos e felizes.
Ione da Conceição dos Santos Mendes
Ayobami escolheu Yemesi a que a ressuscitou, porque ele a amava demais. Assim que ressuscitou ele fez sua escolha e disse Yemesi é com você que eu quero casar.
ResponderExcluirBianca Ferreira Resende
ResponderExcluirEntão Ayobami decidiu se casar com Olu e eles viveram felizes para sempre.
Laylson Madeira Campos